Evento, apoiado pelo SPRACE, SBF e RENAFAE, foi realizado em Lisboa e Genebra entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro

A Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN) realizou, entre os dias 29 de agosto e 6 de setembro, a Escola de Física CERN 2019. Através do apoio do São Paulo Research and Analysis Center (SPRACE), da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e da Rede Nacional de Física de Altas Energias (RENAFAE), 20 professores brasileiros participaram desta edição do evento.

Nos dias 29 e 30 de agosto os professores visitaram o Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP) em Lisboa, Portugal. Na capital portuguesa, além de assistirem a palestras e visitarem laboratórios de pesquisa, eles tiveram a oportunidade de conhecer colegas portugueses e angolanos, com quem puderam discutir questões relacionadas à educação, como metodologias de ensino, currículo de escolas, etc.

Após esta visita, os professores foram ao CERN, em Genebra, onde permaneceram do dia 1 ao dia 6 de setembro.  Lá tiveram aulas sobre Física de Altas Energias, incluindo conceitos relacionados ao Modelo Padrão e à Estrutura Elementar da Matéria, e sobre o funcionamento do Large Hadron Collider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo. Como o LHC está atualmente parado para manutenção e upgrade, os professores desceram à caverna do experimento Compact Muon Solenoid (CMS) para conhecer, de perto, um dos quatro principais detectores do acelerador.

Como ressalta o professor Nelson Barrelo, coordenador da Escola de Física do CERN, o principal objetivo do evento é aprimorar a formação dos professores para que eles possam repassar os novos conhecimentos obtidos para seus alunos no Brasil. “A ideia da Escola é que os professores atuem como multiplicadores do conhecimento após retornarem ao seu país”, disse Barrelo.